sexta-feira, 31 de maio de 2013

a industrialização do dinheiro ilegal no brasil

é como diz a música:


'a coisa tá feia...
a coisa tá preta...
quem não for filho de deus
está de braço com o capeta..."

o senador álvaro dias faz, novamente, uma denúncia que vem sendo apresentada aos demais senadores e a todos os brasileiros, há uma década...

essa questão dos ganhadores dos jogos de loteria serem, por alguma obra divina ou da natureza, sempre os mesmos... há aqueles que ganham vários prêmios no mesmo dia, em cidades diferentes...

sem dúvida um milagre. milagre conseguido pela corrupção e pelo total abuso praticado pelos agentes do governo

vejam o vídeo:


em minha opinião a prática de gerar caixa dois e lavagem de dinheiro são práticas criminosas, com efeitos maléficos difusos sobre os cidadãos em geral.

desde a interrupção da escandalosa e criminosa prática do 'mensalão' pessoas ligadas ao governo vem praticando ações com o objetivo de roubar dinheiro público e dinheiro das pessoas em geral.

é uma forma criminosa que está sendo deixada de lado, como se não acontecesse. nem senadores, nem deputados, nem ministério público, nem qualquer autoridade ou cidadão, tem se dado ao trabalho de pensar nesse assunto. quanto mais combatê-lo.

a pegunta que tenho feito é: para que tanto dinheiro? o que pretendem com essa fortuna que vem sendo roubada e acumulada pelos agentes ligados ao governo?

falo de outras coisas, além dessa merreca da loteria denunciada pelo senador. falo, dentre outros, dos seguintes 'escândalos' que abalaram, por poucos (pouquíssimos melhor dizendo) dias a opinião popular:

  • banco panamericano
  • banco espírito santo
  • petrobras e suas negociatas com enormes perdas
  • etc.


só uma resposta consegui até agora: esse dinheiro servirá para comprar os votos necessários para as próximas eleições para governador.

tá tudo dominado... é... a coisa tá feia... a coisa tá preta...

uma inovação ao alcance de muitos

pode ser que você nem considere que isso é uma inovação, já que sua prática já ocorre há alguns anos.

de qualquer forma a adoção dessa prática, que é recente, a transofrma numa inovação, de fato.

estou falando da geração de energia limpa, por meio de instalações em residências, prédios de apartamentos ou pequenas indústrias.

um breve parenteses: já são anunciados em jornais a chamada Virada Sustentável, que promete apresentar muitas atrações e tem importância na formação de consciência ecológica e de sustentabilidade. um início que pode começar a fazer a roda girar; a roda da inércia à qual estamos nos acostumando…

seria muito importante que as famílias participassem e conversassem sobre essas questões…

de volta ao tema do post: este é um país que vai ‘prá’ frente?

acredito que sim! especialmente se depender da vontade da grande maioria de pessoas. já estamos com uma tecnologia que permite a instalação de placas que irão proporcionar a geração de energia limpa! é fantástico!

veja a política do governo sobre esse tema: Haverá desconto na conta de luz para as residências com painel de energia solar.

temos de abstrair, entretanto, a prática adotada pelos agentes do governo sobre esse assunto. sua normas parecem querer punir quem se dispõe a investir nesse tipo de geração. coisa que deveria ser feita pelo Estado e, nesse caso, abrir um programa específico de financiamento a quem se dispusesse a promover a geração desse tipo de energia…

ainda chegaremos ao futuro…

sábado, 4 de maio de 2013

o quanto custa deixar de pensar…

há alguns anos era comum explicarmos que a economia é um veículo onde o motorista dirige olhando apenas para o espelho retrovisor.

suas decisões e reações são baseadas nas inferências que faz sobre aquilo que já passou. Acredita-se que os fatos da economia se repetem, da mesma forma que aquela receita da Vovó…

é interessante observarmos que o texto deixa uma indagação; se as corporações aceitarão as novas normas… Ora bolas… São as corporações as responsáveis pela criação da crise, que se beneficiaram com as soluções criadas para “sairmos da crise” e ainda fazem muxoxo com as regras…

chega de beneficiar o capital financeiro em todas as circunstâncias, penalizando o capital econômico representado, principalmente, pelas pessoas que geram riqueza (observe que não uso a palavra trabalhador, uma vez que na geração de riqueza é essencial que haja uma cadeia perfeita que reúna todos os entes).

tirar dinheiro da economia, via tributos ou redução de benefícios é um crime maior, cometido pelos grandes “líderes políticos”j.

já passou da hora de se pensar em soluções que inovem e nos coloquem de frente a um futuro mais promissor.

abaixo o texto coletado da Carta Capital:

Contra a crise, a velha receita neoliberal

As medidas para o enfrentamento da crise foram, na realidade, a intensificação do neoliberalismo. Por Paulo Daniel - publicado 01/05/2013 16:42, última modificação 03/05/2013 13:44
euro
Euro. Foto: Martti Kainulainen/AFP
Quando a crise internacional explodiu, há pouco mais de cinco anos, alguns diziam que o neoliberalismo estava derrotado. Outros mostraram certa incredulidade no que observavam do processo econômico. Os mais otimistas, porém, estavam ansiosos para, de fato, implementarem medidas que contornassem a crise e pudesse provocar novos ciclos virtuosos na economia global.
Infelizmente, exceto no combate à crise de confiança e crédito, nada de novo no front foi nos apresentado. Pelo contrário. A tese segundo a qual o neoliberalismo estava em xeque desmanchou-se no ar. As medidas para o enfrentamento da crise foram, na realidade, a intensificação do neoliberalismo implementado a partir dos anos oitenta.
Basta observar o que vem ocorrendo na Eurolândia: redução dos direitos trabalhistas, demissões, contenção de gastos públicos etc. A receita típica para concentração de capital e concentração da renda. Isso sem contar a baixa credibilidade na política, haja vista, Itália e Grécia. A primeira enfrentou seríssimas dificuldades em formar um governo que coordenasse e implementasse, oxalá, novas formas de execução de política econômica. A segunda optou-se por eleger ou omitir-se, em não formar um governo que pudesse enfrentar a crise com certa altivez, mesmo com desemprego em alta, equivalente a mais que o dobro da média do bloco europeu, 12% da PEA (população economicamente ativa) sendo que 50% dos jovens gregos estão desempregados.
É praticamente comum, nas mais variadas opiniões, que o enfrentamento dessa crise tenha mais contornos políticos do que econômicos. No entanto, a política patina. Por quê? Por uma razão muito simples: as grandes corporações estão no domínio sobre os ditames da política econômica; portanto, mesmo com efêmeros avanços na política, como na França, a margem de manobra de mudanças na condução econômica são praticamente nulas, pois há um conjunto de engenhocas econômicas e financeiras beneficiando o grande capital podendo interferir diretamente nos rendimentos, podendo ameaçar sua competitividade, concentração e liderança de mercado e, é claro, a chantagem ao desemprego. Neste sentido, é mais do que evidente que conquistas daqueles(as) que vivem do trabalho estão completamente ameaçados via arrocho salarial, desemprego, redução e precarização das políticas públicas, sociais e de previdência.
O vencedor desta batalha poderá ditar novas formas de organização econômica e social como ocorreu no fim dos anos 70 e início dos anos 80, contaminando todo planeta. Não vamos esquecer que os países mais pobres ou menos desenvolvidos, principalmente na década de 90, viveram anos funestos até o início da primeira década do século XXI.
Portanto, a crise europeia e sua possível solução atrasada ou tardia nos interessa, não só devido às relações econômicas, comerciais e financeiras, mas também porque é necessário saber como as grandes corporações se comportarão frente ao novo cenário desenhado.
Aos curtoprazistas preocupados com a inflação do próximo mês e/ou se o Banco Central elevará a Selic ou não, devemos pensar em como nos preparar para o próximo passo, ou seja, em como enfrentaremos uma possível nova onda neoliberal? E a competitividade de nossas indústrias? A ampliação da renda e do investimento? Como e em que medidas o Estado brasileiro será altivo em relação ao novo cenário?
Para tal, dois ingredientes são essenciais: educação e inovação tecnológica, além daquilo que produzimos e representamos mundo afora na conjuntura multipolarizada atual. Se nos reivindicamos capitalistas, então deveremos pensar nas expectativas futuras e como construí-las.