quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Por onde anda a Inteligência?

Conversas

Mais um ano com eleição para Presidente da República, Governadores, Senadores e Deputados Estaduais e Federais. É um exercício de democracia que vem sendo praticado desde 1989, na era chamada de Nova República.

Ainda me lembro de discursos presidenciais da década de 1970, época dos militares. Ainda assim, havia alguns discursos muito bons; com programas claros sobre como pensavam e o quê iriam realizar. É certo que no segundo choque do petróleo o país entrou em severo declínio econômico. Haviam sido construídas cidades industriais em várias regiões brasileiras, que “tinindo” de novas não tinham como fabricar seus produtos, já que havia uma forte recessão mundial. Aí começou a serem tomadas decisões governamentais com efeitos que até hoje nos ressentimos. Parte deles se agravou, pois hoje não temos mais Inteligência em qualquer uma das esferas de governo, nem nas instituições legislativas e judiciárias.

Este relato é baseado na vivência dos fatos. De pouco adianta pesquisar dados pela Internet. Podem estar distorcidos de acordo com a intenção daqueles que detêm poder...

 

Visão em perspectiva

Tudo acontece num mesmo tempo, se o medirmos em sua perspectiva adequada. Quando fazemos isso conseguimos contextualizar e passamos a entender as razões para que determinadas coisas ocorram... ao longo do tempo nada é, de fato, bom ou mau; apenas algo natural, sem surpresas. Apenas consequências...

Dentro desse espectro, histórico ocorrido nos primeiros anos da ditadura militar (1964 / 1970), foi que surgiu “alguns dos ovos da serpente”... Acompanhe alguns recortes feitos daquela época...

“Já no governo de Castelo Branco, a preocupação com o ensino é elevada a categoria de prioridade. Começa, neste governo, um longo processo de transformação do campo educacional representado pelos acordos MEC-Usaid, cobrindo todo o espectro da educação nacional (ensino primário, médio e superior), com treinamento de professores e com a produção e veiculação de livros didáticos. Estas mudanças, como mais adiante veremos, iriam redundar em uma verdadeira desnacionalização da educação brasileira.

É no bojo deste processo que o governo promove a Primeira Conferência Brasileira de Educação, em março de 1965. No discurso de abertura, o presidente Castelo Branco salientou que o governo tem recebido “aplausos por estar repondo a ordem no sistema educacional” (Branco, 1965, p.112). Isto mostrava que o projeto posto em prática atingia seus objetivos de legitimação de um regime político reformulado.”

Trecho do artigo da Revista Itinerários Reflectionis: Autoritarismo e Educação no Brasil

Um fato marcante foi a passagem do então Ministro Jarbas Passarinho nas pastas do Trabalho e da Educação. Suas ações deviam estar baseadas em ordenamento ou ideário muito acima dos seus poderes.

 

O que aconteceu com a educação?

A reforma na educação ampliou a quantidade de faculdades (particulares, em sua maioria com preços mais acessíveis às classes menos favorecidas) e cursos variados para um contingente crescente que era barrado nos vestibulares.

AnotacoesA formação desses estudantes era completada (ou redirecionada) pelos cursos internos promovidos pelas empresas, ajustando o conhecimento ao título que lhe havia sido concedido. Passamos a ter um maior número de bacharéis, extremamente raros na época, que tinham emprego garantido no início dos anos 1970, que logo de início passou a ser conhecido como a década do desenvolvimento. Havia emprego, escola e reais possibilidades de desenvolvimento pessoal e profissional a todos aqueles que realmente resolvessem investir tempo na aquisição de conhecimento e aplicação de seus talentos.

Só que, infelizmente, grande parte passou a ficar acomodada em seus postos de trabalho, sem qualquer vontade de se desenvolver. Julgavam que o diploma de bacharel seria seu eterno trunfo na vida e carreira escolhida.

O fator mais perverso que esse tipo de mudança na pasta da educação causou, entretanto, foi a criação de novas gerações sem uma base mais sólida na aquisição e aplicação efetiva de seu conhecimento. Os alunos do ensino fundamental, que ingressaram nas escolas após a reforma ficaram sem aprender de forma eficiente. Foi ali que começou o analfabetismo funcional. Claro que infinitamente menor ao comparado com o que conhecemos atualmente.

A origem, entretanto, está certamente nessa mudança de política de educação...

De forma breve coloco algumas dessas situações criadas nos últimos anos do governo militar, que germinaram a semente do mal que hoje vivemos.

a) Para conseguir dólares para ajustar sua balança de pagamentos foram criados projetos grandiosos, sem utilidade (ou necessidade) com o único objetivo de equilibrar as finanças do País. Esses projetos tinham valores onerados; afinal o objetivo maior era que houvesse o ingresso dos dólares. Os grupos que foram forçados a fazer esses projetos eram da área de energia e siderurgia, principalmente.

b) As taxas de juros internacionais, às quais estavam submetidos esses “mega” financiamentos eram bem elevadas, comprometendo significativamente o desenvolvimento e gerando um acelerador de inflação interna, magicamente mantida numa faixa média de 200% ao ano. Nessa época o discurso era: “crescer o bolo para depois dividir”. O que sobrou para dividir foi: as contas elevadas, a serem suportadas pelos cidadãos, e a miserabilidade das cidades, causadas pelo desemprego generalizado.

c) Como forma de reduzir os gastos com pessoal foi chamado o Ministro Beltrão, que ocupou a pasta da desburocratização. Uma das medidas foi a de provocar um programa de demissão voluntária (PDV), que fez com que os melhores e mais capazes aderissem a ele. Foi um processo de seleção invertido; o governo perdeu os seus melhores talentos e ficou com os menos competentes, com as suas naturais consequências.

d) Parte desses funcionários públicos foi rapidamente absorvido pelas empresas. Para que a outra parte continuasse a fazer os serviços que o governo necessitava, e já não tinha as competências necessárias para realizar, foi criado o Estatuto da Microempresa, dando oportunidade a esses profissionais, que foram acrescidos de outros profissionais, igualmente competentes, originários da economia provada, que também teve seu PDV.

e) O PDV da área privada foi motivado, principalmente, pela baixa demanda de produtos nas indústrias onde trabalhavam. Essa baixa demanda era decorrente da recessão pela qual a maioria dos países ocidentais atravessava e era “controlada” pela taxa de juros que restringia crédito e impedia qualquer desenvolvimento.

f) O País tornou-se uma espécie de “Terra de Zumbis”, onde a grande maioria fingia que fazia alguma coisa, ainda que – de prático – nada fosse feito. Um exemplo claro dessa política foi a limitação em 20% ao ano da correção monetário sobre os empréstimos tomados pelas empresas nos programas do BNDES. A diferença entre a inflação real (que gerava um índice para efeito da correção monetária) e os 20% devidos, conforme estabelecimento legal, permitia aos empresários fazer aplicações financeiras que lhes rendiam receitas superiores às que conseguiam obter na produção. Esse sistema permitia que as empresas continuassem a funcionar (com baixíssima produtividade) sem demissões ou liquidação das plantas industriais, que ainda eram novas.

g) Nessa apatia passamos à “Nova República” que trouxe vários líderes políticos, antigos e cheios de ideologias. Tudo o que se fazia em termos de organização política era desfazer o que havia sido feito no governo militar. Não importava se fosse bom ou não: antigas práticas eram, simplesmente eliminadas...

h) Por conta disso, aliada a irresponsabilidade do Governo como um todo (Executivo, Legislativo e Judiciário) passamos a viver, durante alguns anos – 1986/1994) processos de hiperinflação e experiências de planos mirabolantes para controla-la.

i) Na esteira da hiperinflação ficou mais fácil, aos corruptos e maus políticos, praticarem roubos cada vez maiores do erário. Como medir superfaturamento numa moeda hiperinflacionada?

E assim foram sendo exterminadas as competências, as inteligências e surgindo, em profusão, os ignorantes e arrogantes ambiciosos.

 

Nossa realidade atual

Última semana de debate eleitora da TV, na disputa para o 2º turno das eleições. Grande decepção! Nada... nenhuma proposta, nenhum horizonte onde possamos encontrar o nosso lugar... Uma verdadeira fraude eleitoral!

Como ficam as esperanças? Bandeira

Independente ao resultado dessas eleições, cujas pesquisas teimam em mostrar um irritante “empate técnico”, vamos continuar a trabalhar e a lutar para que continuemos a viver num País que, realmente, valha a pena! Se não der para mim, tudo bem... Aos meus netos pelo menos!

E assim renascem minhas forças e minha Fé! As esperanças são sempre vívidas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A tática da desinformação que deforma as opiniões

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Imagem obtida em: http://nucleopiratininga.org.br/imprensa-e-jornalismo-nada-a-ver-a-desinformacao-como-tatica/

Conversando com um motorista de táxi, na cidade do Rio de Janeiro, foi possível perceber a falta de convicção na escolha dos candidatos, mesmo para presidência ou governo do estado. E olha que, normalmente, os motoristas de táxi são as pessoas mais bem informadas que conheço.

Parece que neste ano a regra não vale. Nem para os profissionais dessa área e, pelo que percebo, nem para as demais pessoas, independente da área em que atuem profissionalmente.

Há uma exceção a ser considerada...

Falo dos militantes de carteirinha, que são aficionados e, normalmente, grosseiros em suas opiniões e manifestações. Com certeza eles não gostam de qualquer pessoa que ouse pensar; principalmente se pensarem diferentemente deles.

Pelas notícias que andam pelos jornais até a candidata a presidente, pelo PT, vem adotando esse mesmo tipo de atitude. Ou não aceita que pensem diferente dela ou é causadora de manchetes com claro intuito de desinformar (conheça a opinião da profissional Eliana Resende em “Desinformação como tática midiática”).

Sem dúvida essa é uma maneira inteligente (e muito cruel) de adestrar um povo, dando-lhes uma educação pobre e distorcida, além de destruir qualquer critério de valor.

Muito triste!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

As vantagens que a economia de baixo carbono pode proporcionar

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foto em tendências-desafios-emissões-brasileiras-gases-efeito-estufa 

Somos um país anacrônico, com toda certeza!

Estamos sempre falando em realizações e feitos “que nos enchem de orgulho”, e servem para demonstrar nossa enorme arrogância…

Novamente toma algumas manchetes a questão do aquecimento global, causado principalmente pela emissão de carbono.

Parece que as negociações comerciais, iniciadas pela ação pioneira promovida pelo ETHOS e BNDES, no ano passado (Nov/2013), estão dando resultado positivo.

Mesmo com o impacto que a crise hídrica vem causando, temos de considerar que a matriz energética do Brasil é uma grande vantagem competitiva.

Claro que devemos continuar a estimular a geração de energia de fontes alternativas, especialmente as proporcionadas pelo Sol (eólica e fotovoltaica). Acredito que tudo esteja acontecendo e de forma crescente, ainda que os incentivos para isso sejam poucos, além de política contrária e predatória.

Sobre nossa evolução é interessante conhecer o artigo em: “Tendências e desafios das emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa (GEE), de Tasso Azevedo.

Os sinais para que haja, realmente, uma efetiva sustentabilidade estão cada vez mais visíveis. Esperemos que para todos…

sábado, 4 de janeiro de 2014

Para que (todos) tenhamos uma boa saúde!

O que é saúde? Como avaliar as ações que nos favorem a ter boa saúde? As visitas regulares nas clínicas médicas aumentam nossa qualidade de vida?

Para responder estas e muitas outras questões médicos e pesquisadores estão apresentando informações que contradizem tudo ao que fomos “domesticados” a crer como verdadeiros…

Infelizmente, a medicina ocidental caracteriza-sse por estudar apenas Morte e Doença. Desconhece o que pode ser Vida e Saúde. Isso soa lógico quando passamos a entender os verdadeiros objetivos dessa área da ciência (medicina) a partir da 2ª Guerra Mundial.

Respostas sobre tipos de alimentação, como na entrevista com o médico cardiologista Dr. William Davis, sobre trigo e gorduras, por exemplo.

A Raça Humana – apesar de existir, na forma atual, há mais de 200 mil anos – experimentou várias evoluções e revoluções. Talvez uma das principais tenha sido a chamada de Revolução Agrícola, há cerca de 10 mil anos. A partir de sua condição gregária o Homem passou a introduzir modificações nas plantas que cultivava para sua alimentação, bem como nos animais que domesticava.

Nesse sentido vale a pena conhecer as informações contidas no Blog: Dieta Low-Carb e Paleolítica, especialmente em relação aos grãos e as gorduras.

Muito importante conhecer os vídeos apresentados com depoimentos de vários médicos sobre as formas de alimentação, e os mitos que foram sendo criados em torno dos alimentos causadores de Câncer, doenças cardíacas, obesidade, etc.

Ficará fácil, também, entender as razões para que a mídia e os governos (de todos os países – especialmente os mais desenvolvidos) tenham apoiado esse tipo de doutrinação.

Sse posso pedir alguma coisa, além de que todos tnham um FENOMENAL 2014, é que leiam as matérias indicadas e vejam os vídeos.

 

Outros vídeos e/ou blogs sobre esses assuntos:

a) O Açúcar Tóxico

b) Consequências não antecipadas, sobre o que decisões para solução imediata de algum problema podem causar de fato

c) O Martelo e o Prego

d) Emagrecer é simples